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Capítulo 3: Ser mãe, e seguir adiante
Quando eles abriram a porta do quarto, o Pedro e o
Caio se espantou, pois o quarto estava cheio de aparelhos, e na única
cama desse quarto, estava Larry, deitada, já respirando bem divagar...
Pedro olhou para o pai, e ele simplesmente respondeu bem baixo para os
dois – quando eu a encontrei, já não tinha mais jeito... – Pedro fazia
gestos dizendo “como assim??” nessa confusão de gestos, a Larry acordou,
e se sentou na cama – Pedro...? E você? – ante que alguém fale alguma
coisa, o Pedro já estava abraçando firmemente a Larry – mãe...!!
Finalmente te encontrei...!! Finalmente!! Quantas vezes sonharam com
isso..!
E a Larry acariciava cabeça do filho...
Ela agradeceu por Caio, por marido e por Pedro – que bom que vocês
chegaram ante da minha partida... – o Pedro sem entender olhou para o
pai – como assim... Antes da sua partida...? – a Larry olhou bem mansa
para o Pedro – terei que contar o que aconteceu depois que você foi
expulso da casa... Aquele dia, depois de tudo eu sai também daquele
lugar, para te procurar...
Mas não conseguia te achar... Procurei há
anos... Trabalhando... Nunca, nenhuns dias deixaram de pensar em
vocês... Mas depois de algum tempo, fui avisado que a minha vida não ia
durar muito tempo... – tumor maligno no celebro... A senhora não tem
muita opção... – desse dia em diante meu pedido era encontrar com vocês
novamente e, dizer o que aconteceu comigo... Por isso eu agradeci a Deus
e a vocês por terem me achado...
Eu estava feliz da minha vida... Pois o
casamento estava perto de acontecer... Foi aí que aconteceu algo que
nunca esqueci... Fui raptada pelos bandidos... Nesse carro, havia mais
cinco mulheres... Todos morreram... E eu, era a próxima... Fui
violentada, mas pela graças de Deus, consegui fugir... Eram noites e
noites de medo... Mas nunca mais os vi, três dias ante do nosso
casamento, eu descobri que estava grávida... Como todo mundo faria me
decidi abortar a criança... Não é lógico? Quem queria um filho de ladrão
matador?
Larry olhou o marido com rosto de
tristeza e em seguida explicou – mas... Eu me lembrei do que a minha mãe
tinha me falado... “Larry, nunca se esqueça disso... se por acaso você
se engravidar sem desejar, pense bem para não agir numa forma de
pecado... lembre-se... O filho, não é somente do pai... Mas também e da
mãe...” Então... Esse bebê que carrego aqui dentro... Não e só “o filho
do bandido...” e meu filho... Carne da minha carne... Osso do meu
osso... Sangue do meu sangue... Que precisa de mim para se formar... E
eu preciso gerar... Para que razão terá que matar o meu próprio filho?
Que não tem nada a ver com meus problemas... E, apenas seres
indefesos... Uma vida que foi dada numa maneira violenta, mas... E a
vida que Deus me deu para eu cuidar dele... E matar só por quer eu odeia
aquele homem...? Eu não posso descontar no meu filho, e nem pra
ninguém...
Ela respirou de vagar, olhou para o
Pedro, e com a voz de choro ela continuou – meu... Filho... E meu
marido... Perdoe-me por não conseguir lhe contar antes... Eu tivera
muito medo... Mas, agora eu tenho certeza de que fiz a escolha certa...
Se eu tiver matado você, eu nunca me sentiria feliz aqui, no meu leito
da morte... Tinha ficado só, e talvez, iria carregar para sempre essa
culpa... Obrigado por ser meu filho Pedro... – o Pedro a abraçou...
Lágrimas caíam sem parar... – obrigado por ter me gerado... Obrigado por
ter me deixar no seu ventre até eu nascer... Obrigado por ter me
deixado viver... E de ter me criado... Obrigado por tudo...
Então por sua vez, a mulher sorriu e
disse:- obrigado por existir... Meu querido filho amado... – Pedro deu
passos para trás – pai vai até ela... – o Bartolomeu deu sinal com a
cabeça dizendo que sim – querida... Eu queria te pedir perdão... Por não
compreender e... Nem se quer queria te ouvir... Por ter te
maltratado... Eu fiz sofrer... – e chorou – foi tão difícil para você e,
eu dificultei ainda mais...! Perdão... Por tudo o que eu fiz...
Olhando seu marido, a Larry o abraçou, e
falou bem baixo, mas bem claramente – eu já te perdoei... Há muito
tempo... Fique tranqüilo... Não tenho mais nenhum ressentimento... – e
depois de dizer isso, ela deu um sorriso no rosto, e expirou... O ultimo
expiro... Eles ficaram ali bom tempo, até chegar algumas pessoas que
iriam arrumar o funeral...
Depois de ter feito funeral, o Caio se
preparou para outra partida, ele tinha que continuar o seu trabalho –
bom, acho que não tenho mais nada a fazer por aqui – o Pedro e o
Bartolomeu olhou para o Caio – seja feliz Pedro! E seja feliz senhor
Bartolomeu! – e se virou rápido para não chorar... “e, assim que tem que
ser, tenho muitas crianças para salvar... tenho que me acostumar com
adeus...”, mas sentiu alguém puxar o seu paletó
Era o Pedro – professor! Decidi ir com o
senhor! – o Caio se espantou com essa decisão – Quantas pessoas com
problemas assim como meu, espalhadas no mundo... Que precisa de exemplos
como o meu para abrir os olhos... Quero levar a minha história para o
mundo inteiro!!! E assim tentar ajudar-la... – o Caio ficou feliz com
esse sonho do menino, mas, não sorriu – e o seu pai? Vai ficar só? – o
Bartolomeu deu risos – eu perdi tudo, até a casa... Decidi-me ir junto
com vocês! Eu também era professor da ária psicólogo, vou e posso ajudar
o meu filho no sonho dele
O Caio deu risos – então ta bem... Vamos
juntos – e ele se lembrou da sua família... – senhor Caio – o
Bartolomeu se aproximou – como o senhor decidiu trabalhar assim?
Ajudando as pessoas... – o Caio sorriu – por quer? – e olhou para o céu
azul – por quer eu deixei o meu filho se suicidar, a minha esposa com o
desespero foi atrás do Cássio... Matou-se bem na minha frente... A minha
sogra não se conformou e colocou-me na justiça, dizendo que era minha
culpa ter morrido os dois por ter trabalhado mais e não acompanhou
problemas que os eles sofriam... Fiquei na cadeia por dois anos, e então
me decidi. Por não ter conseguido salvar da minha... Iria trabalhar
para salvar as outras famílias... – o céu continuou a ser azul, e eles
iam adiante, com a cabeça erguida, sem olhar para trás.
FIM
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