3/11/2012

Coração que procura cap 3

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Capítulo 3: Ser mãe, e seguir adiante 

   Quando eles abriram a porta do quarto, o Pedro e o Caio se espantou, pois o quarto estava cheio de aparelhos, e na única cama desse quarto, estava Larry, deitada, já respirando bem divagar... Pedro olhou para o pai, e ele simplesmente respondeu bem baixo para os dois – quando eu a encontrei, já não tinha mais jeito... – Pedro fazia gestos dizendo “como assim??” nessa confusão de gestos, a Larry acordou, e se sentou na cama – Pedro...? E você? – ante que alguém fale alguma coisa, o Pedro já estava abraçando firmemente a Larry – mãe...!! Finalmente te encontrei...!! Finalmente!! Quantas vezes sonharam com isso..!
 

  E a Larry acariciava cabeça do filho... Ela agradeceu por Caio, por marido e por Pedro – que bom que vocês chegaram ante da minha partida... – o Pedro sem entender olhou para o pai – como assim... Antes da sua partida...? – a Larry olhou bem mansa para o Pedro – terei que contar o que aconteceu depois que você foi expulso da casa... Aquele dia, depois de tudo eu sai também daquele lugar, para te procurar...
  

Mas não conseguia te achar... Procurei há anos... Trabalhando... Nunca, nenhuns dias deixaram de pensar em vocês... Mas depois de algum tempo, fui avisado que a minha vida não ia durar muito tempo... – tumor maligno no celebro... A senhora não tem muita opção... – desse dia em diante meu pedido era encontrar com vocês novamente e, dizer o que aconteceu comigo... Por isso eu agradeci a Deus e a vocês por terem me achado...
 

 Eu estava feliz da minha vida... Pois o casamento estava perto de acontecer... Foi aí que aconteceu algo que nunca esqueci... Fui raptada pelos bandidos... Nesse carro, havia mais cinco mulheres... Todos morreram... E eu, era a próxima... Fui violentada, mas pela graças de Deus, consegui fugir... Eram noites e noites de medo... Mas nunca mais os vi, três dias ante do nosso casamento, eu descobri que estava grávida... Como todo mundo faria me decidi abortar a criança... Não é lógico? Quem queria um filho de ladrão matador?
 

 Larry olhou o marido com rosto de tristeza e em seguida explicou – mas... Eu me lembrei do que a minha mãe tinha me falado... “Larry, nunca se esqueça disso... se por acaso você se engravidar sem desejar, pense bem para não agir numa forma de pecado... lembre-se... O filho, não é somente do pai... Mas também e da mãe...” Então... Esse bebê que carrego aqui dentro... Não e só “o filho do bandido...” e meu filho... Carne da minha carne... Osso do meu osso... Sangue do meu sangue... Que precisa de mim para se formar... E eu preciso gerar... Para que razão terá que matar o meu próprio filho? Que não tem nada a ver com meus problemas... E, apenas seres indefesos... Uma vida que foi dada numa maneira violenta, mas... E a vida que Deus me deu para eu cuidar dele... E matar só por quer eu odeia aquele homem...? Eu não posso descontar no meu filho, e nem pra ninguém...
 

 Ela respirou de vagar, olhou para o Pedro, e com a voz de choro ela continuou – meu... Filho... E meu marido... Perdoe-me por não conseguir lhe contar antes... Eu tivera muito medo... Mas, agora eu tenho certeza de que fiz a escolha certa... Se eu tiver matado você, eu nunca me sentiria feliz aqui, no meu leito da morte... Tinha ficado só, e talvez, iria carregar para sempre essa culpa... Obrigado por ser meu filho Pedro... – o Pedro a abraçou... Lágrimas caíam sem parar... – obrigado por ter me gerado... Obrigado por ter me deixar no seu ventre até eu nascer... Obrigado por ter me deixado viver... E de ter me criado... Obrigado por tudo...
 

 Então por sua vez, a mulher sorriu e disse:- obrigado por existir... Meu querido filho amado... – Pedro deu passos para trás – pai vai até ela... – o Bartolomeu deu sinal com a cabeça dizendo que sim – querida... Eu queria te pedir perdão... Por não compreender e... Nem se quer queria te ouvir... Por ter te maltratado... Eu fiz sofrer... – e chorou – foi tão difícil para você e, eu dificultei ainda mais...! Perdão... Por tudo o que eu fiz...
  

Olhando seu marido, a Larry o abraçou, e falou bem baixo, mas bem claramente – eu já te perdoei... Há muito tempo... Fique tranqüilo... Não tenho mais nenhum ressentimento... – e depois de dizer isso, ela deu um sorriso no rosto, e expirou... O ultimo expiro... Eles ficaram ali bom tempo, até chegar algumas pessoas que iriam arrumar o funeral...        
  

 Depois de ter feito funeral, o Caio se preparou para outra partida, ele tinha que continuar o seu trabalho – bom, acho que não tenho mais nada a fazer por aqui – o Pedro e o Bartolomeu olhou para o Caio – seja feliz Pedro! E seja feliz senhor Bartolomeu! – e se virou rápido para não chorar... “e, assim que tem que ser, tenho muitas crianças para salvar... tenho que me acostumar com adeus...”, mas sentiu alguém puxar o seu paletó
  

Era o Pedro – professor! Decidi ir com o senhor! – o Caio se espantou com essa decisão – Quantas pessoas com problemas assim como meu, espalhadas no mundo... Que precisa de exemplos como o meu para abrir os olhos... Quero levar a minha história para o mundo inteiro!!! E assim tentar ajudar-la... – o Caio ficou feliz com esse sonho do menino, mas, não sorriu – e o seu pai? Vai ficar só? – o Bartolomeu deu risos – eu perdi tudo, até a casa... Decidi-me ir junto com vocês! Eu também era professor da ária psicólogo, vou e posso ajudar o meu filho no sonho dele
 

  O Caio deu risos – então ta bem... Vamos juntos – e ele se lembrou da sua família... – senhor Caio – o Bartolomeu se aproximou – como o senhor decidiu trabalhar assim? Ajudando as pessoas... – o Caio sorriu – por quer? – e olhou para o céu azul – por quer eu deixei o meu filho se suicidar, a minha esposa com o desespero foi atrás do Cássio... Matou-se bem na minha frente... A minha sogra não se conformou e colocou-me na justiça, dizendo que era minha culpa ter morrido os dois por ter trabalhado mais e não acompanhou problemas que os eles sofriam... Fiquei na cadeia por dois anos, e então me decidi. Por não ter conseguido salvar da minha... Iria trabalhar para salvar as outras famílias... – o céu continuou a ser azul, e eles iam adiante, com a cabeça erguida, sem olhar para trás.
                                                      


 FIM

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